‘Caminho Português de Santiago Central – Alentejo e Ribatejo’ reconhecido em função da sua importância histórica e cultural
Certificado o primeiro Caminho Português de Santiago

Pub
Em reconhecimento da importância histórica e cultural do Caminho Português de Santiago Central – Alentejo e Ribatejo, é certificado o primeiro Caminho Português de Santiago. A certificação é atribuída conjuntamente pela Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, dando resposta a uma candidatura liderada pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
Esta primeira certificação de um Caminho Português de Santiago “é um passo fundamental na preservação e divulgação deste itinerário único do património cultural europeu, manifestação histórica de um direito inalienável à comunicação e lugar por excelência para promoção do encontro de culturas e do entendimento comum”, destaca a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultura, Ângela Ferreira.
O processo havia sido iniciado em 2019, em atuação com vista à certificação dos itinerários que constituem os Caminhos de Santiago em território nacional, visando a salvaguarda, valorização e promoção do Caminho Português de Santiago.
Com esta certificação reconhece-se o cumprimento de um conjunto de critérios que visam garantir, entre outros, a autenticidade do itinerário, o seu caráter ininterrupto no território e no tempo, uma gestão responsável e de valorização da oferta, uma maior segurança, conforto e melhor experiência do peregrino, promovendo-se também a ligação às comunidades locais e a testemunhos de interesse.
De Ameixial, em Loulé, à Golegã, em Tomar
O Caminho Português de Santiago Central – Alentejo e Ribatejo tem uma extensão de 435 quilómetros, está dividido em 19 etapas e atravessa 16 municípios. O processo de certificação, dinamizado pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo em parceria com os respetivos municípios, integra um Plano de Gestão do itinerário, onde se prevê um conjunto de ações de valorização, a executar nos próximos três anos.
Estão também em curso, ainda que em diferentes estados de desenvolvimento, processos de certificação de outros itinerários, os quais, a concluírem-se com sucesso, brevemente irão reforçar a rede de itinerários do Caminho de Santiago em Portugal, de Sul a Norte do país, nomeadamente o Caminho Minhoto Ribeiro, também conhecido por da Geira e dos Arrieiros, entre Braga e Santiago.
Relevância patrimonial e turística
A valorização e projeção do Caminho Português de Santiago reveste-se de particular importância para a Direção-Geral do Património Cultural, uma vez que este processo permite preservar, proteger e dar a conhecer um itinerário que reflete séculos de história e de património cultural nacional.
Por outro lado, no âmbito da Estratégia de Turismo 2027, que visa a consolidação da notoriedade de Portugal como destino de turismo religioso, associado à afirmação de valores culturais e naturais diferenciadores dos territórios, à dinamização da atividade dos agentes turísticos e, neste caso em particular, à cooperação transfronteiriça é, por seu turno, relevante para o Turismo de Portugal. “Com a retoma da atividade turística, espera-se uma progressiva normalização na fruição dos itinerários de peregrinação, movimento este que tem particular impacto nos territórios de baixa densidade e na atenuação da sazonalidade turística”, salienta a Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
Oportunidade para dinamização e promoção dos Caminhos de Santiago
Em conclusão, registe-se que a recente decisão do Ano Santo Jacobeu (2021) se prolongar durante todo o ano de 2022, devido às circunstâncias provocadas pela pandemia, assim como a esperada certificação de outros itinerários ao longo deste ano, serão oportunidades para a dinamização e promoção do Caminho de Santiago em Portugal e um fator de atratividade do país e dos territórios que atravessa.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
Imagem: Justina Vilaça
VILA NOVA, o seu diário digital
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A VILA NOVA é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a VILA NOVA é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a VILA NOVA tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a VILA NOVA pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.
Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de netbanking ou multibanco (preferencial), mbway ou paypal.
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
MBWay: 919983484
Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt
Envie-nos os seus dados e na volta do correio receberá o respetivo recibo para efeitos fiscais ou outros.
Gratos pela sua colaboração.
Pub
Acerca do Autor
Artigos Relacionados

Reforço do pessoal não docente é uma das medidas assumidas pelo Município
Ensino | Guimarães articula com agrupamentos de escolas arranque de ano letivo em segurança

Feira Agrícola do Norte decorre de 29 de agosto a 1 de setembro no Espaço AGROS em Argivai
Feiras | D.A.M.A, Calema e Mariza animam AgroSemana na Póvoa de Varzim

Publicação deverá estar disponível ao público em 2022
Memórias do ‘Externato Delfim Ferreira’ contadas em livro
Comente este artigo
Only registered users can comment.