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Ipão é o nome de uma plataforma online que recupera a tradição da entrega de pão fresco porta a porta. O projeto ganhou recentemente visibilidade adicional ao ficar classificado em terceiro lugar no concurso JUMP – Concurso para Novas Ideias de Negócio, promovido pela agência de desenvolvimento Famalicão MadeIN, cujo tema da edição 2020 foi o comércio eletrónico. O autor deste novo negócio de proximidade nasceu em Vila Nova de Famalicão: chama-se Pedro Marques, tem 35 anos e é gestor de projetos web.
Recorrendo à iPão, o utilizador e cliente da plataforma digital pode escolher o tipo de produtos que quer receber, as quantidades e um horário máxima da entrega (até às 6h00, 7h00, 8h00 ou 9h00). Neste momento, no conjunto das cidades cobertas pelo serviço, há mais de 200 produtos disponíveis, entre artigos de padaria e pastelaria.
Depois do arranque em Famalicão, alargamento a concelhos vizinhos foi rápido
Foi durante um jantar de amigos, em outubro de 2019, que o empreendedor percebeu que havia uma área no mercado das plataformas de distribuição online ainda por completar: a entrega de pão fresco ao domicílio. Após reunir com uma padaria parceira interessada no projeto, decidiu começar a desenvolver a plataforma, o que demorou cerca de 3 meses.
O serviço arrancou a 2 maio de 2020, em contexto de pandemia, em 32 freguesias famalicenses e garante entrega gratuita entre as 5h00 e as 9h00 da manhã. Entretanto, já chegou a outras cidades, como Porto, Matosinhos, Leça da Palmeira, Maia, Vila Nova de Gaia, Valongo, Ermesinde e Vila do Conde. “A curto prazo, o objetivo passa por aumentar a cobertura nos concelhos onde já estamos, procurando chegar ao máximo de freguesias possível, e abrir mais cinco grandes cidades, nomeadamente Lisboa”, revela Pedro Marques, acrescentando que a plataforma está preparada para começar a vender, de um dia para o outro, em qualquer cidade. “O que demora mais é encontrar o parceiro ideal”, admite, “mas depois disso acontecer e de a informação ser ativada na plataforma, ele começa a vender pão no dia a seguir”.
Pandemia impulsiona negócio
Ainda de acordo com Pedro Marques, em oito meses de negócio, não houve um único dia em que os parceiros não tivessem pedidos de clientes novos. “Temos uma estratégia de exclusividade que lhes dá segurança para acreditarem no projeto”, aponta.
O certo é que o confinamento deu um impulso inesperado ao negócio: “O projeto foi pensado muito antes de se falar em pandemia e não foi lançado com esse propósito. Contudo, com a população confinada, tive a certeza que mais pessoas iriam precisar do serviço. Acabei por lançar a plataforma sem várias funcionalidades para os parceiros, ainda que para os clientes estivesse tudo já a funcionar como queria. Não tinha nem tenho uma grande equipa, portanto, era importante preparar a automação da plataforma para que todos os processos de encomendas, aceitação, renovações e pagamentos fossem automatizados”, conta, sem no entanto desvendar o investimento inicial do projeto, nem o valor mensal em publicidade.
A entrega, assim como a produção do pão e de outros produtos de pastelaria, é assegurada pelas padarias parceiras do serviço, um processo parecido ao utilizado por plataformas como Uber Eats ou Glovo. Na prática, a iPão serve como ponte que liga padarias que fazem entrega de pão fresco e têm frotas definidas aos clientes que estão interessados em receber o produto nas suas casas.
As encomendas têm uma duração de quatro semanas e, no final desse período, a encomenda é automaticamente renovada para as quatro semanas seguintes. Nessa altura, o cliente pode cancelar ou alterar a encomenda.
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Imagens: (0, 2) iPão, (1) Famalicão MadeIN
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