2021pt.eu | Arco da Rua Augusta abre Portugal à Europa

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O Arco da Rua Augusta, simbólica porta de entrada na cidade de Lisboa, está, desde as 00h00 do dia 1 de janeiro de 2021, iluminado com as cores azul e amarela da União Europeia, assim assinalando o início da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.

As luzes mantiveram-se projetadas durante a noite na entrada da rua pedonal mais frequentada da capital portuguesa até ao final da Presidência. A simbólica iniciativa repetir-se-á a 9 de maio, por ocasião do Dia da Europa.

‘Tempo de Agir: por uma recuperação justa, verde e digital’

A Presidência Portuguesa tem o objetivo de que este semestre constitua o início de um novo ciclo na Europa.

Sob o lema «Tempo de Agir: por uma recuperação justa, verde e digital», Portugal assume esta Presidência com três grandes prioridades para a União Europeia:

  • Promover uma recuperação alavancada pelas transições climática e digital;
  • Concretizar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais da União Europeia como elemento diferenciador e essencial para assegurar uma transição climática e digital justa e inclusiva;
  • Reforçar a autonomia de uma Europa que se deve manter aberta ao mundo, assumir liderança na ação climática e promover uma transformação digital ao serviço das pessoas.

A implementação do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 e do Instrumento Próxima Geração UE (Next Generation EU), que integram um conjunto de instrumentos financeiros inovadores que vão apoiar a retoma da Europa, designadamente através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, é uma das principais prioridades.

Presidência assume defesa de valores fundamentais e do modelo social europeu

A resiliência da União Europeia assenta, também, na defesa dos seus valores fundamentais. Nesse sentido, Portugal irá  promover a defesa e consolidação do Estado de direito, o combate a todas as formas de discriminação, o pluralismo dos média e o combate à desinformação.

O reforço do modelo social europeu para transmitir confiança aos cidadãos será um tema central da Presidência Portuguesa. O objetivo será o de garantir que a dupla transição, climática e digital, se realiza de forma inclusiva e sem deixar ninguém para trás, acautelando a dimensão social da pandemia.

Cimeira Social

Em maio, o Porto acolhe a Cimeira Social. O objetivo é dar impulso político à concretização do Pilar Europeu dos Direitos Sociais na vida dos cidadãos europeus, onde os temas centrais serão o emprego, as qualificações e a proteção social.

União Europeia para a Saúde

A Presidência Portuguesa pretende também fornecer as bases para a criação de uma União Europeia para a Saúde, que fortaleça a capacidade de resposta a crises de saúde pública e de produção e distribuição de vacinas seguras, dentro e fora da Europa. O Governo propõe-se, assim, contribuir para que o processo de vacinação contra a COVID-19 prossiga em paralelo em todos os Estados-Membros e para que a vacina seja um bem universal, público e gratuito.

Reforçar multilateralismo e afirmação da UE no plano internacional

No âmbito da ação externa, a Presidência Portuguesa investirá no reforço do multilateralismo e na afirmação da União Europeia como ator global, cujo protagonismo é necessário em todas as áreas e temas da agenda internacional. Um dos destaques nesta área será a Reunião Informal dos Líderes europeus com o Primeiro-Ministro da Índia, com o objetivo de dar impulso a um diálogo político e económico reforçado.

A Presidência Portuguesa dará também particular atenção aos países da vizinhança, às relações da União Europeia com África e também com a América Latina. As relações transatlânticas e uma agenda renovada com a nova Administração norte-americana serão igualmente uma prioridade.

Por último, Portugal será a primeira presidência rotativa a lidar com a saída definitiva do Reino Unido do Mercado Interno e da União Aduaneira da UE. Após anos de negociações e negras dúvidas sobre o futuro, conseguido um acordo provisório sobre a relação futura entre as duas partes, a Presidência Portuguesa empenhar-se-á na sua aprovação definitiva e, depois, na sua implementação, de modo que o Reino Unido e a União Europeia consolidem uma parceria forte, nos domínios económico, geopolítico e de segurança.

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Imagem: 2021Portugal.eu/ed VN

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