Carlos Dobreira: Não faltam resíduos dos mais diversos materiais espalhados por ruas pouco movimentadas
Cidadão bracarense queixa-se ao SEPNA da GNR do abandono de resíduos em Nogueira

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Uma vez mais, Carlos Dobreira não deixa ficar ‘ao deus dará’ o lixo que conspurca as mais diversas zonas da cidade de Braga. O conhecido cidadão bracarense e ativista ambiental fez agora uma queixa ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana.
Este “é um cenário dantesco que em nada abona a favor da freguesia e revela bem a falta de fiscalização, a inércia da autarquia na denúncia destes atos ilegais e a ausência de uma política estruturada de Educação ambiental no concelho de Braga”, destaca o autor da queixa, num momento em que a própria Câmara Municipal de Braga acaba de divulgar a recolha de aproximadamente 1.300 toneladas de semelhantes resíduos em diversas freguesias do concelho.
Anteontem de manhã, em Nogueira, uma das freguesias mais conhecidas do concelho de Braga, Carlos Dobreira percorria as ruas pouco movimentadas e mais tranquilas da zona situada entre as traseiras do Hospital Privado de Braga e a Travessa da Igreja até à Rua do Barral, tendo aí sido possível “observar muitos resíduos nas bermas da estrada e não só”, narra o professor.
Abandono de resíduos frequente mas inaceitável
Indignado com mais este(s) atentado(s) ao bem-estar ambiental com que passa a vida a confrontar-se, decidiu de imediato fotografar e efetuar uma queixa ao SEPNA, uma vez que encontrou uma série de resíduos indevidamente abandonados, a maioria dos quais oriundos de obras de construção civil, mas não só: “partes de paredes, baldes de tinta, metais diversos, tijolos, cartões, persianas, pneus, plásticos, entulho e restos de comida”.
“Muito próximo do final da subida da Travessa da Igreja, uma das encostas revela a presença de toneladas de resíduos com muito mobiliário, tijolos, placas rígidas de espuma poliestireno extrudido, azulejos, vidros, óleos, espumas de isolamento acústico, telhas, mesas, partes de frigoríficos e arcas, armários, cimento, latas, alumínios, plásticos e fitas de cintagem, areia, muitas sanitas, granito, mosaicos de vidro antideslizante, madeiras diversas, aparelhos eléctricos”. A lista é extensa e poderá até pecar por defeito, pelo que deixa entender o autor da referida queixa.
Resíduos próximos de linhas de água
Os resíduos encontram-se junto a linhas de águas e próximos de terrenos agrícolas, o que pode ser considerado uma agravante no que se refere a estes atos. É sabido como as águas transportam todo o tipo de materiais e ínfimas partículas até bem longas distãncias.
E agora?
Aguardam-se agora “as diligências consideradas pertinentes”.
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Imagem: CMRD
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