Benjamin e Surma abrilhantam Festival para Gente Sentada

Benjamin e Surma abrilhantam Festival para Gente Sentada

Pub

 

 

João Correia, na bateria, Nuno Lucas, no baixo, António Vasconcelos Dias, nos teclados, guitarra elétrica e voz, Vera Vera-Cruz, nos teclados e voz, e Manuel Pinheiro, na percussão; assim foi a constituição da banda que acompanhou Luís Nunes – musicalmente conhecido por Benjamin – na sessão de quinta- feira, na edição de Natal do ‘Festival para Gente Sentada’.

Numa sala mais despida em relação ao dia anterior, foi com A Guerra peninsular que Benjamin abriu a sua sessão de música, em sintonia com um cenário em palco a lembrar uma discoteca. Já familiarizado a cantar em português, fruto de 2 álbuns entretanto editados na língua de Camões – o último dos quais Vias de Extinção, de 2020.

Benjamin mostrou-se com ritmo e grande empatia para com o público, fazendo-se  acompanhar por uma banda coesa no som, em que se salienta o ‘nervo’ do baixo. Não faltaram os hits da praxe, ou seja VW, Tubarões, Terra Firme e Madrugada, devidamente acompanhados por um público que se mostrou conhecedor. Durante o concerto, não faltaram as referências às ligações familiares a Braga, os agradecimentos aos resistentes presentes, à arte, à cultura e ao teatro. Ao de leve, ao de leve, Benjamim foi levantando o público das cadeiras para a inevitável dança.

Set-list: A Guerra Peninsular, Urgência Central, Domingo, Ângulo Morto, VW, Tubarões, Segunda-feira, Terra Firme, Disparar, Madrugada, Incógnito, Sintoniza, Serviço de Despertar e Vias de Extinção.

Surma ‘fatale’

Na 1ª parte do concerto tivemos uma Surma em registo igual a si própria, com o seu ar de menina com ‘qualquer coisa de infantil e de nórdico e uma fonética sem palavras a que ela, com graça, chama “surmês”‘. No seu espetáculo, Surma não trouxe novas canções, mas apresentou alguns ‘velhos temas’ sujeitos a novos tratamentos e roupagens, em abordagens que só poderiam ser – como sempre – originais. Parecem, por vezes, um tanto naïfs, mas do que não há dúvida é que resultam sempre diferentes. Estilizada à maneira da cantora, a cover dos Velvet Underground «Femme fatale» sooou muito drum’n’bass , mesmo com influências sensíveis «moshe». No final da sua atuação, como não poderia deixar de ser, foi devidamente sublinhada com uma grande ovação do público.

Um segundo do ‘Festival para Gente Sentada’ dia bastante bem entretido…

Pub

Categorias: Braga, Cultura, Música

Acerca do Autor

Comente este artigo

Only registered users can comment.