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Barra de Esposende é uma das mais perigosas do país. Apesar de estar determinado, por resolução da Assembleia da República, o seu desassoreamento, o Governo ainda não avançou com a obra. José Maria Cardoso, o barcelense deputado pelo Bloco de Esquerda eleito pelo distrito de Braga, contesta tal situação e confronta o ministro Ricardo Serrão Santos com o intuito de apoiar pescadores e outras gentes dependentes da vida do mar.
José Maria Cardoso, o deputado barcelense eleito pelo Bloco de Esquerda, questionou por estes dias, na Assembleia da República, Ricardo Serrão Santos, o ministro do Mar, por força do não avanço do desassoreamento da barra de Esposende, conforme determina uma Resolução da Assembleia da República aprovada há mais de um ano.
Geralmente considerada uma das mais perigosas do país, a barra de Esposende encontra-se, com frequência, de tal modo assoreada que ali acontecem acidentes com regularidade com embarcações que, ocupadas por homens com tanto de destemido quanto de determinado, mas também tantas vezes motivados pela imprudência que o ganhar da vida obriga, a tentam atravessar.
O assoreamento da barra de Esposende leva a que esta esteja encerrada durante muitos dias do ano. Muitos destes dias apresentam condições climatéricas adequadas para a pesca, mas os pescadores não conseguem sair para o mar, ficando impedidos de trabalhar e de ter acesso às capturas de pescado a que têm direito. , com os prejuízos daí inerentes para a população que vive da pesca.
Em julho de 2019, foi publicada a Resolução da Assembleia da República que recomenda ao Governo que “mobilize os recursos financeiros necessários para proceder à execução das medidas necessárias para garantir a melhoria das condições da Barra de Esposende”.
Neste sentido, o deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo distrito de Braga, José Maria Cardoso, questionou o ministro do Mar se, passado mais de um ano da aprovação da Resolução da Assembleia da República, “o Governo vai finalmente disponibilizar verba orçamental para resolver os problemas de navegabilidade da barra de Esposende para que os pescadores possam sair em segurança para o mar”.
O problema doa assoreamento da barra de Esposende persiste há décadas. “Decorre não só da inação dos sucessivos governos, incluindo o atual, mas também da intensa dinâmica sedimentar da costa portuguesa. É por isso natural que sejam necessárias dragagens recorrentes e que salvaguardem os valores ambientais”. clama José Maria Cardoso.
Não se compreende, por isso, a concessão sistemática dos serviços de dragagens a privados que lucram milhões de euros com a necessidade frequente de dragagens no país e que poderão não ter as mesmas preocupações ambientais que o Estado deve ter. O Bloco de Esquerda entende que a resposta para esta problema é óbvia: é necessária a criação de uma empresa pública de dragagens.
Imagens: (0)Blogues Vale do Cávado, (1) ARTV
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