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Um Primeiro-Ministro que conseguiu no meio da pandemia perder ainda mais médicos e profissionais de saúde para o sector privado, profissionais que não foram aumentados 1 euro nesta pandemia, e agora quer colocar a polícia a verificar os nossos telemóveis – em circunstâncias normais de funcionamento da democracia e se o PR fosse de um partido de direita o país já tinha – e bem – exigido a sua demissão pela incompetência em dotar o SNS para a segunda vaga, pelo atentado flagrante à Constituição e pela manipulação descarada da opinião pública, baseada da irracionalidade, convencendo que uma aplicação teria qualquer efeito no combate ao Covid-19 – é tudo mau de mais para ser verdade.
Mas Portugal vive uma época histórica única – não há oposição, de esquerda, de direita, de centro. É deprimente. Junto-me às várias vozes que não aceitam esta medida – figuras públicas e milhares de anónimos, o Presidente do Conselho Nacional de Saúde Pública, centenas de médicos sérios, juristas, cientistas. Todos contra.
Há limites ao autoritarismo. Há linhas vermelhas que exigem de nós posições inequívocas contra o populismo e a manipulação política da ignorância. O que nos pode proteger numa pandemia é cuidar de quem cuida da nossa saúde, dos profissionais de saúde a quem não foi oferecido nada nestes tempos – nada, zero. Tudo o resto é um atentado à nossa inteligência e aos nossos direitos fundamentais.
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