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A Fundação Gulbenkian começou a disponibilizar online uma parte importante do acervo editorial da sua editora que vem a acumular desde os anos 60. Este é composto por obras fundamentais para a cultura portuguesa, para o ensino universitário e para o conhecimento em geral.
Atenta à transformação digital, a Fundação decidiu adotar uma nova política editorial para tornar acessível, a todo o público, clássicos da cultura mundial e obras marcantes da cultura portuguesa. A partir de agora, as edições e reedições serão primordialmente efetuadas em formato digital, com acesso gratuito e universal, desde que salvaguardados os direitos de autor.
Primeiros 52 textos clássicos já disponíveis online
Neste momento, cinquenta e dois títulos da Coleção de Textos Clássicos que vão de Platão a Santo Agostinho, passando por outros grandes clássicos universais, encontram-se já acessíveis ao público, estando as restantes Coleções – Cultura Portuguesa e Manuais Universitários – em processo de seleção e tratamento digital para futura reedição neste suporte, até ao final do próximo ano.
Além disso, a Fundação Gulbenkian irá privilegiar também a via digital, com acesso gratuito e universal, a outros conteúdos produzidos, como ensaios, atas de colóquios, relatórios e outros textos relativos aos seus programas e projetos. Algumas das mais significativas edições da Delegação da Fundação Gulbenkian em Paris virão também a ter livre acesso.
Gulbenkian quer leitura acessível para todos
Esta decisão resulta de uma nova política da Fundação Calouste Gulbenkian que tem como linha orientadora tornar acessível, a todo o público, clássicos da cultura mundial e também obras marcantes da cultura portuguesa. A partir de agora, as edições de novos títulos e as reedições de antigos títulos serão, assim, primordialmente efetuadas em formato digital, com acesso gratuito e universal, desde que tal seja viável pela salvaguarda dos direitos de autor.
Isabel Mota, presidente da Gulbenkian, sublinha que a esta nova orientação “resulta de um compromisso com a sociedade e persegue o mesmo propósito de sempre: tornar a leitura acessível a todos. Foi assim com as Bibliotecas Itinerantes, as emblemáticas carrinhas que levaram a leitura por todo o país, de forma gratuita, e será agora também com as suas edições de clássicos, publicadas pela Fundação a preços acessíveis”.
No âmbito desta política, o Plano de Edições da Fundação vai privilegiar textos fundamentais da cultura portuguesa que, pelo seu custo, o mercado não se dispõe a editar, e também a tradução e edição em língua portuguesa de clássicos estrangeiros, que constituem marcos fundamentais da cultura universal. Irá também dar continuidade à edição de obras completas ou antologias já iniciadas, como as de Pedro Nunes, Fernão Oliveira, Eduardo Lourenço, Borges de Macedo, Miriam Halpern Pereira e Luís Filipe Tomás. Nestes casos, serão mantidas as edições em papel, tal como nos casos dos Catálogos de Arte e da Revista Colóquio-Letras.
Alguns exemplos de obras fundamentais disponibilizadas na Coleção Textos Clássicos
Entre os livros da Coleção de Textos Clássicos lançados pela Fundação Calouste Gulbenkian já acessíveis contam-se A República, Teeteto e O Sofista de Platão, Cartas a Lucílio de Séneca, História da guerra do Peloponeso de Tucídides, Medeia de Eurípedes, A douta ignorância de Nicolau de Cusa, Crítica da Razão Pura e Metafísica dos costumes de Immanuel Kant, Acerca do infinito, do universo e dos mundos de Giordano Bruno, A Cidade Virtuosa de Alfarabi, Utopia de Thomas More, A Cidade de Deus de Santo Agostinho, Da arte edificatória de Leon Battista Alberti, Sidereus Nuncius: o mensageiro das estrelas de Galileu, Poética: textos teóricos de Edgar Allan Poe, Introdução à filosofia matemática de Bertrand Russell, Princípios da política económica de Walter Eucken, Segundo Tratado do Governo – Ensaio Sobre a Verdadeira Origem, Alcance e Finalidade do Governo Civil de John Locke, Tratado da Natureza Humana de David Hume ou Tratado Lógico-Filosófico – Investigações Filosóficas de Ludwig Wittgenstein.
Imagem: FCG
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