Questionário de Proust | Raúl José Ferreira

Questionário de Proust | Raúl José Ferreira

Pub

 

 

Natural de Riba d’Ave, em Vila Nova de Famalicão, Raúl José Ferreira estudou no colégio Brotero e Liceu D. Manuel II, no Porto, tendo feito admissão à universidade para economia. Logo de imediato, com 18 anos, transferiu matrícula para a Universidade de Fribourg onde frequentou Sciences economiques et sociales tendo passado posteriormente para Administration et  gestion de entreprises em Lausanne. De seguida inscreveu-se na Faculdade de Direito onde cursou, durante 2 anos, Direito Francês. Não prosseguiu os estudos porque entretanto casou no Brasil, donde seguiu para a Alemanha onde efetuou um estágio de um ano numa empresa têxtil de um amigo de sua mãe, que era alemã.

Raúl José Ferreira regressa, entretanto, a São Paulo, tendo aí trabalhado num grupo industrial pertencente à família da esposa.

Mais tarde, volta a Riba de Ave, a pedido do pai, para trabalhar na Sampaio Ferreira até cerca de 1996. Posteriormente, muda a atividade e cria duas sociedades hidroelétricas, construindo em sociedade com um grupo Francês a central da Senhora do Salto, na região do Sousa, e com uma cooperativa Espanhola a central do rio Ferreira. Com os filhos, cria também uma Sociedade Imobiliária.

Por último, Raúl José Ferreira decide vender as suas posições nas hídricas e dedicar-se à recuperação do Hospital Narciso Ferreira, onde foi provedor de 1996 a 2013.

À Fundação Narciso Ferreira deu sempre uma especial atenção, que continua a prestar na qualidade de presidente.

 

 

1. Qual é para si o cúmulo da miséria moral?

A mentira.

2. O seu ideal de felicidade terrestre?

Saúde.

3. Que culpas, a seu ver, requerem mais indulgência?

Matar em legítima defesa comprovada.

4. E menos indulgência?

Matar.

5. Qual a sua personagem histórica favorita?

Vasco da Gama.

6. E as heroínas mais admiráveis da vida real?

Madre Teresa de Calcutá.

7. A sua heroína preferida na ficção?

8. O seu pintor favorito?

Carlos Reis.

9. O seu músico favorito?

Louis Armstrong.

10. Que qualidade mais aprecia no homem?

Seriedade.

11. Que qualidade prefere na mulher?

Feminilidade.

12. A sua ocupação favorita?

Caçar.

13. Quem gostaria de ter sido?

Eu mesmo.

14. O principal atributo do seu carácter?

Quem me conhece saberá.

15. Que mais apetece aos amigos?

Eles dirão.

16. O seu principal defeito?

Teimosia.

17. O seu sonho de felicidade?

Encontro-me feliz.

18. Qual a maior das desgraças?

Uma guerra mundial.

19. Que profissão, que não fosse a de escritor, gostaria de ter exercido?

Historiador.

20. Que cor prefere?

Verde.

21. A flor que mais gosta?

Rosas.

22. O pássaro que lhe merece mais simpatia?

Tucano.

23. Os seus ficcionistas preferidos?

Arturo Pérez-Reverte.

24. Poetas preferidos?

Bocage.

25. O seu herói?

Meu bisavô Narciso.

26. Os seus heróis da vida real?

Povos dos países totalitários.

27. As suas heroínas da história?

Condiçāo da mulher nos países  muçulmanos

28. Que mais detesta no homem?

Ser cínico.

29. Caracteres históricos que mais abomina?

Penso que tem ligação com a teoria desenvolvida por Darwin mas atualmente refutada.

30. Que facto, do ponto de vista guerreiro, mais admira?

Coragem.

31. A reforma política que mais ambiciona no mundo?

Toda a reforma política tem algo de bom e algo de mau. Gostaria que fosse possível estabelecer, a nível mundial, uma plataforma liberal em que a inteligência humana pudesse ser aproveitada individualmente em todo o seu potencial sem ser coagida por terceiros.

32. O dom natural que mais gostaria de possuir?

Ter um comportamento normal até á morte.

33. Como desejaria morrer?

Quando o inevitável acontecer quero estar preparado.

34. Estado presente do seu espírito?

Tranquilo.

35. A sua divisa?

Pensar sempre no amanhã disfrutando do presente que não volta.

36. Qual é o maior problema em aberto do concelho?

Envelhecimento da população, falta de investimento, formação profissional, etc.

37. Qual a área de problemas que se podem considerar satisfatoriamente resolvidos no território municipal?

Acho que foi e ainda é a transição para a globalização com os problemas inerentes para os quais o país não estava preparado. Acho que as vias de comunicação melhoraram, assim como a habitação.

38. Que obra importante está ainda em falta entre nós?

Educação é importante, mas o ensino profissional  está em falta.

39. De que mais se orgulha no seu concelho?

Famalicão tem uma personalidade própria reconhecida em todo o país. Talvez o deva em parte aos seus industriais encabeçados por Narciso Ferreira e também Raúl Ferreira (conde de Riba de Ave).

40. Qual é o livro mais importante do mundo para si?

A Bíblia.

 

**

*

Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.

A Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.

No entanto, a Vila Nova tem custos associados à manutenção e desenvolvimento na rede e pretende dar-lhe mais e melhor Informação e Opinião.

Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de transferência bancária.

Netbanking ou Multibanco:

NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL

Deixamos ainda uma última sugestão. Na qualidade de amigo da Vila Nova, programe o seu donativo mínimo de 1,00 euro por mês. Ajudará a Vila Nova a estabilizar receitas e a encarar o futuro de forma mais sorridente.

Caso deseje que lhe enviemos comprovativo da entrega efetuada, dê-nos essa indicação, por favor, via email ou mensagem enviada para a caixa facebook da Vila Nova incluindo o comprovativo do donativo e os seus dados fiscais.

Obrigado

*

Pub

Categorias: Sociedade

Acerca do Autor

Agostinho Fernandes

Agostinho Peixoto Fernandes nasceu em Joane, em 1942. Após a instrução primária, ingressou na austera Ordem do Carmo, em Viana do Castelo, tendo terminado a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Como professor do ensino Secundário ocupou, a partir de 1974, vários cargos de gestão em estabelecimentos de ensino. Entre 1980 e 1982 foi vereador da Cultura, pelo Partido Socialista, na Câmara Municipal de Famalicão, sendo Presidente Antero Martins do PSD, onde alicerçou uma política inovadora nesta área. Promoveu os Encontros Municipais e de Formação Autárquica, fundou o Boletim Cultural. Dinamizou o movimento associativo local. Em 1983 foi eleito presidente da Câmara de Famalicão, cargo que ocupou até 2001. O seu trabalho de autarca a favor da educação, ensino e acção social (foi um dos primeiros autarcas do país a criar no seu concelho uma rede pública de infantários) foi reconhecido em 1993 pela UNICEF, que o declarou “Presidente da Câmara Amigo das Crianças”. Ao longo dos seus sucessivos mandatos – que se estenderam por um período de quase 20 anos – o concelho transfigurou-se. A ele se deve a implantação de importantes infra-estruturas como o Citeve, Matadouro Central, Universidade Lusíada, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Biblioteca Municipal, Artave, Centro Coordenador de Transportes, Casa das Artes, Museu da Indústria Têxtil e piscinas municipais. Também tomou decisões polémicas, como a urbanização da parte dos terrenos de Sinçães, a instalação de grandes e médias superfícies comerciais à entrada da cidade e a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia. Foi um dos fundadores da Associação de Municípios do Vale do Ave, tendo, neste âmbito, enfrentando a maior contestação popular dos seus mandatos com a construção da ETRSU de Riba de Ave. É sócio de inúmeras associações cívicas, culturais e de solidariedade social e foi mandatário concelhio de Mário Soares e Jorge Sampaio (1º mandato) nas suas campanhas à Presidência da República.

Comente este artigo

Only registered users can comment.