Amnistia Internacional exige a Estados Unidos retirada de acusações contra Julian Assange

Amnistia Internacional exige a Estados Unidos retirada de acusações contra Julian Assange

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“Junte-se a nós para proteger o direito à liberdade de expressão.

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Assine este apelo e inste as autoridades dos EUA que retirem as acusações contra Julian Assange”.

É deste modo que a Amnistia Internacional assume nova campanha em favor do fundador e dirigente da Wikileaks, mas também de acesso à informação e direito à liberdade de expressão, que enfrenta uma eventual pena que pode ir até 175 de prisão pela divulgação não autorizada de informação considerada confidencial por aquele país.

“As autoridades nos EUA devem retirar as acusações de espionagem, entre outras, contra Julian Assange”, especifica a organização de defesa dos direitos humanos.  Adjetivando a perseguição pelo governo dos EUA a Julian Assange devido à publicação de documentos que incluíam possíveis crimes de guerra cometidos pelas forças armadas norte-americanas aquando das Guerras do Afeganistão e no Iraque como “implacável”, a ONG considera tal encalço como “nada menos do que um ataque em larga escala ao direito à liberdade de expressão”.

Julian Assange encontra-se atualmente detido em Belmarsh, uma prisão de alta segurança no Reino Unido, com base num pedido de extradição dos EUA por acusações que derivam diretamente da publicação de documentos como parte do seu trabalho com a Wikileaks. Esta detenção acontece depois de Julian Assange ter vivido anos de exílio, iniciados a 20 de junho de 2012 e terminados a 11 de abril de 2019, na Embaixada do Equador naquele país.

A Amnistia Internacional opõe-se fortemente a qualquer possibilidade de Julian Assange ser extraditado – ou enviado de alguma outra maneira – para os EUA. Aí, “enfrenta um risco real de sofrer graves violações de direitos humanos, incluindo possíveis condições de detenção que equivaleriam a tortura e outros maus-tratos (tais como regime de isolamento prolongado)”. Além disso, “o facto de ele ter sido alvo de uma negativa campanha pública por responsáveis norte-americanos, ao mais alto nível, compromete seriamente o seu direito à presunção de inocência e coloca-o em risco de um julgamento injusto”.

“A publicação de documentos por Julian Assange como parte do seu trabalho na Wikileaks não deveria ser punível, já que esta atividade espelha a conduta que os/as jornalistas de investigação assumem regularmente no exercício da sua profissão”, lembra a Amnistia Internacional. Por essa razão, “indiciar Julian Assange com base nestas acusações pode ter um efeito dissuasor sobre o direito à liberdade de expressão, levando os/as jornalistas à autocensura por receio de ação penal”.

cior - escola profissional - famalicão

Fontes: AI, DN, Outras Palavras, Wikileaks, Wikipedia; Imagem: AI

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