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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu publicamente em nome de todos os cidadãos portugueses, porque a todos nós representa, que “… não conseguiria fazer o que ele (Rui Rio) fez.” E disse mais: “Os portugueses não se esquecerão”.
Mais cedo do que se imaginaria, a escolha que os militantes do Partido Social Democrata fizeram nas últimas eleições internas para a sua liderança produziram o melhor resultado possível para todos nós portugueses. Acabamos de entrar, em Portugal, num período de desconfinamento com indicadores de controle da pandemia Covid-19 dos mais positivos da Europa e do mundo. Enfrentamos todos com particular empenhamento e sentido de Estado uma luta implacável contra uma crise sanitária de efeitos potencialmente desastrosos, dando um exemplo ao mundo do valor da união política em torno de um desígnio nacional.
Agora ficamos todos a saber, sobretudo as gerações mais jovens e as juventudes partidárias de Portugal, mesmo os que julgam que a luta pelo bem-estar de uma nação está na execução de uma oposição política agressiva a quem lidera os seus destinos, tornando assim mais curto o seu caminho até ao poder, que o poder e a oposição devem ser em cada momento exercidos em nome do bem-estar do povo. Pelo Povo. E nunca pela conquista do próprio poder.
Pouco interessa conquistar o poder se o mesmo poder pode ser em cada momento exercido, mesmo na oposição, a favor do povo, quer seja dando a primazia à luta concertada pela saúde das pessoas, quer seja dando a primazia à luta concertada por mais rendimento e bem-estar económico e social.
Rui Rio, enquanto líder da oposição ao Governo de Portugal soube ler o que mais decisivo se tornava fazer no momento em que o devia fazer. Abdicou da crítica circunstancial aos actos mais reprováveis do Governo, quando as circunstâncias impunham que houvesse, por parte da oposição, uma visão mais ampla, uma sensibilidade mais profunda sobre o que era mais urgente e também mais importante. E todos nós, seres humanos, sabemos que sem saúde nada vale a pena. Primeiro a saúde. Pois com saúde tudo se faz. E sem saúde o que se fizer de nada vale.
Chegados aqui, assim se abre de seguida um desafio tremendo em Portugal, na Europa e no mundo. Temos todos de vencer uma profunda crise económica e financeira que sobre a generalidade dos países inevitavelmente se abaterá. E mais uma vez serão chamados a agir, em Portugal, o actual Governo socialista e, com especiais responsabilidades, o líder da oposição social democrata. As medidas a tomar com impacto económico e financeiro fortíssimo serão fonte de potenciais contendas políticas e de instabilidade social onde a credibilidade dos líderes partidários será posta à prova. Será necessário como nunca gerar consensos nacionais sobre a necessidade de aplicação de tais medidas que atingirão inevitavelmente sectores alargados da sociedade portuguesa. A paz social desejável exigirá um estreito equilíbrio político e um fortíssimo sentido de Estado pelos representantes da grande maioria dos portugueses.
E vale agora dizer, se dúvidas ainda houvesse que já não será somente a competência técnica indiscutível de Rui Rio, enquanto economista, que será, nos tempos que aí vêm, uma vantagem competitiva para o nosso país. Agora já todos conseguimos avaliar a sua competência política para liderar os destinos de Portugal. E os portugueses, por si mesmos, quando chamados a pronunciar-se, não se esquecerão.
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