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Mãe é mãe, quer seja humana ou não. Mãe é todo o animal fêmea que tem filhos, todo o ser que dá à luz. A luta pelos Direitos dos Animais é uma luta na qual se insere o Direito à Maternidade, o direito a estar com os seus filhos, o direito a ser mãe.
Quantas são as mães que, a todo o momento, choram por verem os seus filhos a serem levados para longe para que não bebam o seu leite? Se o leite materno é destinados aos filhos, porque é que estas mães têm o seu leite tirado para que humanos o possam consumir? Se nós bebemos o leite, o que sobra para os bebés? O que é que lhes acontece?
Todos os dias, o nosso prazer ao beber leite e consumir laticínios, traduz-se em dor e sofrimento para aquelas mães e filhos. Não é correto isto acontecer.
As vacas não dão leite por serem vacas leiteiras. O leite não surge por acaso. Assim como todos os mamíferos, as mães produzem leite na altura da gestação para que possam alimentar os seus filhos. O leite surge porque alguém é mãe.
Sabiam que o tempo de gestação de uma vaca é igual ao tempo de gestação de um humano? E que os bebés na indústria do leite são retirados das suas mães até 48 horas após nascerem e colocados num sítio à parte? Sabem de onde vem a vitela que têm no prato? Daqui. Desta indústria. Destes bebés.
Porque é que é tão difícil comparar o nosso sofrimento ao sofrimento de um animal não humano? Porque é que não nos conseguimos colocar no lugar destes seres, tão parecidos connosco na maneira de sentir?
As vacas, assim como a grande maioria dos animais, também fazem luto pelos seus filhos. Durante dias procuram-nos desesperadamente, chamam por eles até serem incapazes de reproduzir um único som e choram por dias a fio. Afinal, no que toca à sensiência (capacidade de sentir), qual é a diferença na maternidade entre uma mãe humana e não humana?
Ser mãe é uma dádiva da natureza.
Neste dia especial, o Braga Animal Save, apela ao despertar das mentalidades, ao respeito por TODAS as mães.
Ser compassivo não ocupa lugar em nós, e o sofrimento não devia ser praticado em qualquer parte do planeta.
“O vínculo mais poderoso que conhecemos é o vínculo entre mãe e filho, e rompemo-lo para criar “comidas confortáveis” para nós mesmos” – Michael Schwarz
Imagens: DR
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