Questionário de Proust | Nuno Melo

Questionário de Proust | Nuno Melo

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Nuno Melo, advogado e consultor jurídico, é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Portucalense Infante D. Henrique. Nascido na freguesia de Joane, é primo-sobrinho do histórico social-democrata Eurico de Melo e descendente dos Teixeira Coelho de Melo, antigos Senhores do Morgado da Falperra.

Desde sempre militante do CDS – Partido Popular, João Nuno Lacerda Teixeira de Melo acaba de ser eleito para um segundo mandato consecutivo na liderança da Distrital de Braga. Também foi presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP e vice-presidente da Associação Nacional dos Autarcas Populares.

Nuno Melo foi eleito deputado à Assembleia da República, nas legislaturas iniciadas em 1999, 2002 e 2005, pelo Círculo Eleitoral de Braga.

Nas eleições europeias de 2009, foi o cabeça-de-lista do CDS-PP, tendo sido eleito deputado ao Parlamento Europeu a 7 de junho desse ano, tendo entretanto sido reeleito. Integra o Grupo do Partido Popular Europeu.

Atualmente é presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão desde 2002.

 

1- Qual é para si o cúmulo da miséria moral?

A idolatração do efémero e do consumo, a par da pobreza em tempos de abundância.

2- O seu ideal de felicidade terrestre?

Um lugar comum: paz, família, saúde, trabalho.

3- Que culpas, a seu ver, requerem mais indulgência?

As involuntárias, as motivadas pela ponderação de um estado de necessidade e as imprescindíveis para o alcance de um bem maior.

4- E menos indulgência?

As resultantes da maldade consciente e premeditada.

5- Qual a sua personagem histórica favorita?

Numa justa avaliação colectiva, todos os protagonistas da gesta portuguesa dos Descobrimentos.

6- E as heroínas mais admiráveis da vida real?

As mães, dignas desse nome.

7- A sua heroína preferida na ficção?

Marion-de-Neiges, da mais marcante série da minha infância,  “Os Pequenos Vagabundos”.

8- O seu pintor favorito?

Renoir, Dali, Vicent Van Gogh, Toulouse-Lautrec, Amadeu de Souza-Cardoso, muitos mais.

9- O seu músico favorito?

David Bowie, George Benson, Stones, Earth, Wind § Fire, Temptations, Rui Veloso, João Gilberto, Vinicius de Moraes, outros tantos.

10- Que qualidade mais aprecia no homem?

O carácter.

11- Que qualidade prefere na mulher?

Idem.

12- A sua ocupação favorita?

A política.

13- Quem gostaria de ter sido?

Não convivendo com nenhum sentido de frustração, gosto suficientemente de quem sou.

14- O principal atributo do seu carácter?

A lealdade.

15- Que mais apetece aos amigos?

Os reencontros.

16- O seu principal defeito?

Ser distraído.

17- O seu sonho de felicidade?

Atingir os objectivos. O futuro não está no que se sonha, mas no que se concretiza.

18- Qual a maior das desgraças?

A doença.

19- Que profissão, que não fosse a de escritor, gostaria de ter exercido?

Tenho um imaginário preenchido de múltiplas possibilidades, algumas bastante improváveis. Arqueologia, medicina, vida militar, agronomia, astronauta, piloto.

20- Que cor prefere?

Azul.

21- A flor que mais gosta?

Camélia.

22- O pássaro que lhe merece mais simpatia?

A perdiz, opção singular num caçador.

23- Os seus ficcionistas preferidos?

Júlio Verne, Eça de Queirós, Mark Twain, Liev Tolstói, Alexandre Dumas, a par de muitos que aqui não cabem.

24- Poetas preferidos?

Fernando Pessoa.

25- O seu herói?

Tintim.

26- Os seus heróis da vida real?

Os meus Pais.

27- As suas heroínas da história?

Madre Teresa, Marie Curie, Amélia Earhart, Edith Cavell.

28- Que mais detesta no homem?

O egoísmo, a maldade, a mentira, a falta de educação.

29- Caracteres históricos que mais abomina?

Hitler, Estaline, Mao, Pol Pot, de modo geral, os torcionários da história.

30- Que facto, do ponto de vista guerreiro, mais admira?

Simbolicamente, a batalha de Aljubarrota. A vitória improvável de um exército inferior em número, motivado por um ideal que persiste.

31- A reforma política que mais ambiciona no mundo?

Idilicamente, uma reforma política vinculante dos Estados no sentido da paz duradoura, da destruição das armas nucleares e da sustentabilidade ambiental do planeta.

32- O dom natural que mais gostaria de possuir?

O poder de curar.

33- Como desejaria morrer?

Rápido e em paz.

34- Estado presente do seu espírito?

Em reflexão.

35- A sua divisa?

A que me ficou dos tempos de serviço militar, na Escola Prática de Cavalaria em Santarém: Mens Agitat Molem.

36- Qual é o maior problema em aberto do concelho?

A desorganização e os atentados urbanísticos resultantes da construção anárquica e sem gosto, a par da  destruição de edifícios com evidente interesse  histórico e patrimonial, por vezes seculares e únicos, caso paradigmático da Igreja do Divino Salvador de Joane, durante a segunda metade  anos 70 e seguintes do século passado, que  traduzem, infelizmente, danos irreparáveis e permanentes para o concelho de V. N. de Famalicão.

37- Qual a área de problemas que se podem considerar satisfatoriamente resolvidos no território municipal?

A aposta na captação de investimento que, traduzido em múltiplas empresas instaladas e outras que pretendem apostar em V. N. de Famalicão, garantem postos de trabalho e a criação de riqueza e justificam que o concelho seja um caso de sucesso invocado a nível nacional.

38- Que obra importante está ainda em falta entre nós?

Destacaria duas, sem prejuízo de outras, que a falta de visão dos poderes centrais impedem. Uma Loja do Cidadão que acabe com a vergonha de filas intermináveis de munícipes na rua, à porta das velhas e exíguas instalações existentes em V. N. de Famalicão  à espera de actos administrativos tão simples como  a renovação de um  bilhete de identidade e a falta da ligações capazes – a chamada variante Poente – que estrangula o fluxo exportador de muitas empresas.

39- De que mais se orgulha no seu concelho?

O carácter solidário e empreendedor dos famalicenses. A circunstância do nosso concelho ser o maior exportador a Norte e o terceiro maior de Portugal.

40- Qual é o livro mais importante do mundo para si?

A Bíblia é considerada, com justiça, pela forma como determinou e desenhou a própria evolução da humanidade, o mais importante dos livros.

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Categorias: Sociedade

Acerca do Autor

Agostinho Fernandes

Agostinho Peixoto Fernandes nasceu em Joane, em 1942. Após a instrução primária, ingressou na austera Ordem do Carmo, em Viana do Castelo, tendo terminado a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Como professor do ensino Secundário ocupou, a partir de 1974, vários cargos de gestão em estabelecimentos de ensino. Entre 1980 e 1982 foi vereador da Cultura, pelo Partido Socialista, na Câmara Municipal de Famalicão, sendo Presidente Antero Martins do PSD, onde alicerçou uma política inovadora nesta área. Promoveu os Encontros Municipais e de Formação Autárquica, fundou o Boletim Cultural. Dinamizou o movimento associativo local. Em 1983 foi eleito presidente da Câmara de Famalicão, cargo que ocupou até 2001. O seu trabalho de autarca a favor da educação, ensino e acção social (foi um dos primeiros autarcas do país a criar no seu concelho uma rede pública de infantários) foi reconhecido em 1993 pela UNICEF, que o declarou “Presidente da Câmara Amigo das Crianças”. Ao longo dos seus sucessivos mandatos – que se estenderam por um período de quase 20 anos – o concelho transfigurou-se. A ele se deve a implantação de importantes infra-estruturas como o Citeve, Matadouro Central, Universidade Lusíada, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Biblioteca Municipal, Artave, Centro Coordenador de Transportes, Casa das Artes, Museu da Indústria Têxtil e piscinas municipais. Também tomou decisões polémicas, como a urbanização da parte dos terrenos de Sinçães, a instalação de grandes e médias superfícies comerciais à entrada da cidade e a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia. Foi um dos fundadores da Associação de Municípios do Vale do Ave, tendo, neste âmbito, enfrentando a maior contestação popular dos seus mandatos com a construção da ETRSU de Riba de Ave. É sócio de inúmeras associações cívicas, culturais e de solidariedade social e foi mandatário concelhio de Mário Soares e Jorge Sampaio (1º mandato) nas suas campanhas à Presidência da República.

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