2020 traz aquela que é já um evento-chave da cidade berço, a 5ª edição da Contextile. Entre 5 de setembro e 25 de outubro, a cidade de Guimarães, e seu território, será novamente o palco da Bienal de Arte Têxtil Contemporânea, evento de âmbito internacional.
A cidade, e a comunidade têxtil, apropria-se, pouco a pouco, das dinâmicas da bienal, acolhendo entusiasta os muitos artistas nacionais e internacionais que a cada bienal visitam e participam no evento. A Bienal conta com o apoio estratégico do Município de Guimarães, empresas têxteis vimaranenses e a Direção-Geral das Artes, entre outros.
A Contextile 2020 ocupará de novo, os vários espaços culturais e áreas públicas da cidade, sempre com o objetivo de divulgar o que melhor se faz na Arte Têxtil Contemporânea, em Portugal e no mundo. Partindo sempre do desafio de colocar o têxtil no contexto da arte contemporânea.
Lugares de Memória – Interdiscursos de um território têxtil
Nesta sua 5ª edição, a Contextile – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea, tratará a ideia de lugar e de memória – LUGARES DE MEMÓRIA | PLACES OF MEMORY *, como conceito temático a ser trabalhado pelos artistas que pretendam produzir e apresentar trabalhos no evento.
“Entende-se o lugar através da sua dimensão temporal, pensam-se e repensam-se as definições assentes nas relações que se estabelecem entre espaço geográfico e identitário, social e político, artístico e estético, da memória e da imaginação, insistindo, assim, na ideia de lugar como espaço habitado.
Através de práticas reflexivas acerca de um lugar ou da ressignificação de um território, considerando e/ou destituindo topias, poder-se-á quem sabe, dar lugar a novos discursos. Apropria-se a memória, habita-se o desabitado, comum ou individual, torna-se vivo o inane”.
* LUGARES DE MEMÓRIA | O território e a sua memória têxtil provocam novos pensamentos e nova produção artística que se quer resgatar ao passado, filtrando-a no presente, contaminando o futuro.