Legislativas | Durval Tiago Ferreira: A população do distrito de Braga não pode ser prejudicada em comparação com os habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto

Legislativas | Durval Tiago Ferreira: A população do distrito de Braga não pode ser prejudicada em comparação com os habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto

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Pedro Maia Martins: Como se apresenta aos nossos leitores?

Durval Tiago Ferreira: Eu fui indicado pela comissão política distrital do Centro Democrático Social (CDS) de Braga, na chamada quota distrital da lista. Isso não significa que não tenho o meu local residência e trabalho, Vila Nova de Famalicão. Foi esse o concelho onde eu nasci, onde iniciei a minha carreira como advogado e onde comecei a minha vida política. Fui deputado municipal durante oito anos, seguidos por oitos como vereador e vice-presidente da Câmara. É uma cidade à qual tenho uma ligação afetiva e profissional.

PMM: Como entrou na política?

DTF: Entrei ainda me idade tenra. Desde muito novo eu acompanhava o meu pai nos comícios e iniciativas do CDS em que ele participava. Aos poucos, fui criando uma consciência crítica e política, seguido pelo percurso ao nível do movimento associativo. Fui eleito deputado municipal pela primeira vez com 20 anos. Na altura, era líder da concelhia da Juventude Centrista em Famalicão. Mais tarde passei para a concelhia do CDS e foi durante a minha liderança que ganhamos a câmara municipal em coligação com o Partido Social-Democrata. Fiz todo esse percurso sem deixar a ligação à advocacia, que é a minha atividade profissional. Entendo que a política não é propriamente um cargo profissional. O seu exercício deve ser temporário, o que me levou a nunca ficar mais de dois mandatos em nenhum dos cargos que ocupei. A política é desgastante e implica também renovação. Era necessário dar lugar a outros.

PMM: Relativamente ao distrito de Braga, quais são as áreas de atuação mais importantes?

DTF: A população do distrito de Braga não pode ser prejudicada em comparação com os habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Basta ver medidas positivas e com forte pendor social como os passes sociais: serviu para essas duas cidades mas, para o resto do país, arranjou-se um solução que manifestamente não está a funcionar.
Embora com 14 concelhos bastante diferentes, o distrito tem uma identidade própria. É um distrito muito dinâmico e empreendedor, com um setor industrial muito forte. No entanto, por aquilo que contribui para a riqueza do país, não vê depois esse contributo ser devidamente reconhecido. Não há uma contrapartida posterior do poder central para estes concelhos. Não há um investimento proporcional a esse contributo. Neste quatro anos assistimos a um desinvestimento total ao nível dos serviços públicos essenciais às populações. Vimos o hospital de Barcelos num estado quase caótico de abandono. A construção do novo hospital foi sendo adiada. Há mais de dez anos que se fala de uma Loja do Cidadão em Famalicão e esse projeto nunca mais vê a realidade. O poder central tem de entender que a maioria dos dez milhões de portugueses não habita a capital e a cidade do Porto.

PMM: Quais são as mais-valias que poderá trazer se for eleito?

DTF: Há sempre uma experiência que nos traz vantagens. O exercício do cargo autárquico dá-me uma noção da realidade local e as necessidades das populações. Mas também me torna ciente dos meios e capacidades que há para resolver os problemas e fazer a gestão a nível municipal, da melhor de fazer as políticas.

Apenas exerci o cargo de deputado enquanto substituto, por cerca de seis meses. É difícil desenvolver um trabalho que dê os seus frutos em tão pouco tempo. Mas consegui adquirir algum conhecimento do meio parlamentar, do funcionamento da Assembleia da República, até onde pode ir o trabalho de um deputado quando está na oposição, que foi o meu caso. Isso dá-me alguma preparação. Mas como lhe disse, não vejo a política numa carreira. Não vejo isso como o mais importante. Apenas pretendo estar um ou dois mandatos. Depois regresso à advocacia, que é a minha profissão.

PMM: Que poderemos esperar dos seus companheiros de lista?

DTF: Nós, no CDS, procuramos sempre que os integrantes das listas fossem as pessoas com melhor preparação. Quisemos pessoas com provas dadas quer a nível profissional quer a nível da sua conduta pessoal, irrepreensíveis, que uma vez eleitos possam dar orgulho tanto ao partido, pelos eu desempenho, como aos cidadãos que lhes deram o seu voto. É uma lista diversificada, com vários tipos de profissões e experiências. A maioria nem sequer tem experiência política, o que é um sinal de renovação. Eu tenho a máxima confiança nos meus companheiros, senão não aceitaria integrar a lista. Quanto ao cabeça de lista, o Dr. Telmo Correia, é figura conhecida por todos. Mesmo os seus adversários reconhecem-no como um excelente tribuno, um ótimo deputado. Eu acho que temos muito a ganhar em ter alguém na nossa lista com esta reputação e experiência. É excelente para o distrito ser representado por alguém com esta notoriedade.

Esperemos que os cidadãos dos distrito de Braga reconheçam essas vantagens e depositem a sua confiança em nós no dia 6 de Outubro.

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Categorias: Política

Acerca do Autor

Pedro Maia Martins

Esposendense de nascimento, barcelense de criação e conimbricense por hábito. Licenciado em Jornalismo e Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Colaborou no passado com o Jornal Universitário de Coimbra - a Cabra e com a Revista Via Latina - Ad Libitum. Foi o último editor de País e Mundo do referido jornal. Colabora neste no momento com a Vila Nova Online e a Revista Bica.

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