Alexander von Humboldt, geógrafo, naturalista e explorador nascido na Alemanha (1769 – 1859) é um assumido teórico das conexões que sempre apelou para a diversidade das relações da natureza – o conjunto. Foi ele quem deveras olhou para a natureza como um Todo não detalhando a parte mas sim compreendendo o seu conjunto.
Este pensamento, da conexão e relação, está bem presente por exemplo nas suas reflexões acerca da geografia da flora onde analisou a dispersão de plantas em diferentes latitudes, encontrando semelhanças e padrões na aparente diversidade, estudando as plantas e correlacionando características com diversos fatores “ambientais”.
Em setembro deste ano comemoram-se 250 anos de nascimento de Humboldt.
Apelando à teia de relações da natureza de Humboldt, hoje, a sua produção intelectual que mostra uma clara interdependência entre todos os seres vivos obriga-nos a reflectir que o ecocídio, a destruição da biodiversidade planetária, coloca-nos igualmente como alvos de destruição e suicídio.
Devemos pois entender que as sociedades de consumo são as responsáveis pela destruição do ambiente. Cada um de nós. E é nesta definição de consciência de culpa que devemos constantemente insistir. Somos, em grande parte, dependentes das exploração dos recursos naturais e admiti-lo é meio caminho andado para a consciência ecológica que tanto se apregoa.
Só vamos proteger aquilo que amamos. E Humboldt sentia-o tão bem.
A visão romântica da natureza hoje em desuso e a racionalidade da mesma é compreender a Unidade, em si.
Segundo a ONU, atualmente 55% da população mundial vive em áreas urbanas e a expectativa é de que esta proporção aumente para 70% até 2050.
O simples contacto e fascínio com a natureza produz um efeito calmante, mitigando a dor, segundo von Humboldt. Estudos recentes do botânico Stefano Mancuso, da Universidade de Florença, afirmam igualmente o efeito terapêutico obtido pelo contacto com o mundo vegetal.
Numa qualquer fila de trânsito aproveite para reparar na quantidade de vasos com plantas distribuídos pelas varandas dos apartamentos. É inato. Natureza (e ser humano) como partes integrantes de um Todo. Imagine as bolhas urbanas sem os espaços verdes. Imagine a montanha de aço que é Nova Iorque sem o Central Park.
Por esta ordem, o sol, as árvores, o céu, o aço sempre foram os materiais do urbanismo para Le Corbusier.
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