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Samuel Bastos, oboísta natural de Oliveira, Barcelos, de 32 anos, faleceu ontem, 18 de maio, na Suíça, onde se encontrava a trabalhar na Orquestra da Ópera de Zurique (Opernhaus Zurich). As causas da morte são ainda desconhecidas, mas a perda irreparável deixa em choque todos quantos o conheciam e anteviam no jovem músico uma carreira longa e extraordinária.
Nascido em 1987, Samuel Bastos descobriu a música em família. O seu pai, Cândido Alberto Capela Bastos, conhecido empresário do setor das madeiras, da freguesia de Oliveira, onde nasceu, é um verdadeiro melómano e conhecido pela paixão que desde sempre devotou a esta forma de arte, levada ao ponto de ser o regente da Banda Musical de Oliveira e mentor e coordenador da escola de música da freguesia. Era também o fã número 1 do seu filho.
O jovem músico de Barcelos começou a tocar na Banda de Oliveira aos sete anos de idade, tendo começado a dedicar-se ao oboé cerca dos 10 anos de idade. Samuel Bastos foi solista oboísta na Orquestra da Ópera de Zurique, na Suíça, para onde se deslocou como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Aliás, Samuel Bastos foi um dos músicos portugueses da diáspora que integrou a Orquestra XXI, projeto que ganhou o primeiro prémio do FAZ – Ideias de Origem Portuguesa, um concurso da Fundação Calouste Gulbenkian e da COTEC – Associação Empresarial para a Inovação.
O professor e músico Francisco Luís Vieira referiu hoje, na TSF, através da Lusa, que com a morte do oboísta Samuel Castro Bastos se perdeu “um dos melhores da música” à escala internacional, recordando o seu talento, bondade e ligação a Portugal.
“É uma referência nacional e internacional, uma figura de topo na música. Perdemos um dos melhores da música, não apenas um oboísta, mas um dos melhores instrumentistas da atualidade à escala internacional”, disse à agência Lusa Francisco Luís Vieira.
Músico reconhecido no panorama internacional, o jovem artista barcelense venceu diversos prémios e competições internacionais em que participou, nomeadamente na competição internacional de oboé Fernand Gillet-Hugo Fox, nos Estados Unidos da América, em julho de 2017.
Ao longo da sua curta vida, Samuel Bastos colaborou com diversas orquestras, incluindo a Orquestra do Festival Tongyeong, na Coreia do Sul, e a Orquestra Mozarteum, de Salzburgo, na Áustria.
Em 2012, o músico oboísta foi simultaneamente admitido na Academia Herbert von Karajan da Berliner Philharmoniker e na Zurich Opera House.
Durante a sua curta carreira profissional, Samuel Bastos colaborou também com vários solistas, alguns deles entre os mais aclamados no mundo da música da atualidade, como Anne-Sophie Mutter e Hélène Grimaud, Heinz Holliger e Maxim Vengerov.
Imagens: (0, 1) Mário Jorge Silva
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