DECO e consumidores pedem fim às restrições nos seguros de saúde

DECO e consumidores pedem fim às restrições nos seguros de saúde

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Os seguros de saúde devem ser acessíveis a todos, independentemente da idade e do historial clínico de cada pessoa, consideram a DECO e mais de 17000 subscritores da petição lançada por esta organização de defesa dos direitos dos consumidores com este intuito.

Tendo e tomando em mãos o problema de tantos e tantos consumidores que se veem em conflito com as seguradoras que exploram o Ramo Saúde porque ou o seu capital seguro se esgota ou as seguradoras usam das suas prerrogativas para excluir determinadas doenças, porque pré-existentes, por exemplo, a DECO resolveu avançar com uma petição – sob o mote “É tempo de curar este mal” –  que, no mínimo, irá alertar as consciências para este grave problema social, mas na verdade tem como objetivo último exigir o fim das restrições existentes nos apólices de saúde.

DECO quer condições de acesso aos seguros de saúde iguais para todos

Condições de acesso iguais para todos com o fim das restrições à contratação, como a idade ou o historial de saúde, que o consumidor deixe de estar dependente da seguradora sendo ele a decidir quando terminar o contrato e a garantia de ter o apoio do seguro de saúde em caso de necessidade, é a vontade de mais de 17 mil consumidores cuja petição a DECO irá levar ao Parlamento Europeu.

Segundo estatísticas da Associação Portuguesa de Seguradores publicadas há menos de um mês, quase 2,4 milhões de pessoas beneficia de um seguro de saúde. Mas a maioria destes contratos, não responde ao propósito, necessidades e expectativas de quem os contratar.

Seguros não respondem às necessidades dos consumidores

As seguradoras definem um limite máximo para contratar o seguro – regra geral, 60 anos. Podem, ainda, definir um limite de permanência, a partir do qual a pessoa é excluída (65 ou 70 anos). Ou seja, na altura da vida em que é mais provável o aparecimento de problemas de saúde, as garantias, simplesmente, deixam de funcionar.

A pré-existência de uma doença é outro dos problemas. Antes da contratação do seguro, caso seja detetada ou seja determinada uma elevada probabilidade de vir a ocorrer, a seguradora poderá aceitar o seguro mediante um agravamento do prémio, ou pode mesmo recusá-lo.

Mas o quadro negativo para os consumidores ainda não terminou. A duração anual dos seguros de saúde pode, igualmente, deixá-los desprotegidos. A vítima de um acidente que obrigue a tratamentos superiores a um ano pode ver a sua seguradora inviabilizar a renovação da apólice no final desse ano. Com a agravante de que não conseguirá contratar um novo seguro para cobrir as despesas, com base na exclusão de doenças preexistentes.

Petição em curso: ‘Cura para Seguros’

A data-limite para assinar a petição é 1 de outubro. Poderá assiná-la em Cura para Seguros, reforçando o pedido ao Parlamento Europeu, para que defina novas regras para as apólices do Ramo Saúde, alterando o atual quadro discriminatório e prejudicial para os consumidores.

28/9/2018 | Vila Nova, ano 1. Obrigado

 

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Imagem: StockSnap

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