Music Fests | ON Summer Fest oferece cartas(z): Deau, Cálculo, The Cityzens e B-Quest
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Na sua 4ª edição, o ON Summer Fest promete animar o fim-de-semana que se aproxima em Vila Nova de Famalicão. Para além do cabeça de cartaz – o rapper Deau – o festival de música organizado pelo Pelouro da Juventude do Município famalicense, que este sábado convida os jovens famalicenses a celebrar a chegada do verão, volta também a reunir em palco nomes promissores e já consagrados do panorama musical do concelho e da região.
O On Summer Fest é um festival de verão que tem vindo a apresentar jovens artistas e bandas em ascensão no panorama musical, local e nacional. À semelhança de edições anteriores, esta quarta edição do On Summer Fest apresenta um cartaz eclético. Pretende-se que seja também um festival para todos os gostos com a atuação de jovens músicos e bandas de reconhecido talento, com um reportório que vai desde o folk rock ao hip hop.
É o caso do jovem rapper B Quest, que começou a dar os primeiros passos no mundo da música quando tinha apenas 10 anos de idade, altura em que começou a escrever as primeiras rimas. Residente em Vila Nova de Famalicão – aqui viveu a maior parte da sua vida e assim pensa continuar -, nasceu em Miragaia. Viveu por um curto período de tempo no Brasil, onde fomentou a sua paixão pelo Crate Diggin’ e pelo Sample. Apresentando um repertório diversificado, estará presente no ON Summer Fest com três artistas convidados: Matilde, Spectrum e Carolina.
Os famalicenses The Cityzens vão também subir, este sábado, 14 de julho, ao palco do ON Summer Fest, no Parque da Juventude. São a carta improvável no baralho deste festival, dado o registo musical que apresentam ser bastante diferente das demais bandas que irão subir ao palco.
Fundada em 2013, a banda lançou um EP homónimo com três temas que foram acolhidos de forma positiva junto do público e das rádios. Em 2015 apresentou o primeiro álbum, “Medicine For Open Minds”, um disco que passeia por universos folk rock psicadélico, soul rock e blues rock. “We are The CityZens”, lançado em abril de 2018, na Casa das Artes de Famalicão, marca o regresso dos The CityZens às edições discográficas. Produzido por Paulo Miranda, o novo álbum é um disco rock, sem virar costas a outros estilos que fazem parte do quotidiano da banda.
Os The CityZens são Jorge Humberto (guitarra e voz), Luís Ribeiro (baixo) e Rui Ferreira (bateria).
The Cityzens – We Are the Cityzens – googleplay
Da cidade vizinha de Barcelos, cidade com uma vida musica muito intensa, apresenta-se também no palco do ON Summer Fest, o rapper e produtor Cálculo, que conta com mais de uma década de carreira no panorama musical urbano. A sua sonoridade encontra-se entre os dourados anos 90 do hip hop norte americano e o funky groove da musica negra dos anos 70. Prepara- se para apresentar o seu primeiro trabalho de originais “A Zul”, um álbum que conta com 12 faixas produzidas pelo mesmo.
Depois de anos a deliciar os ouvintes do underground com músicas espalhadas pela rede, apresenta agora o seu primeiro trabalho de originais – “A Zul” -, álbum que conta com 12 faixas produzidas pelo próprio, em que se podem ouvir sonoridades soul, funk e o r’n’b, num conjunto de rimas, samples e batidas que procuram tocar no coração das pessoas. Cálculo apresenta-se maduro, de pés bem assentes na terra, mas acima de tudo dá-nos a conhecer a visão de um artista entregue de corpo e alma ao mundo do hip-hop.
Deau fecha este ano a quarta edição do festival. Considerado um dos rappers mais promissores da nova escola do hip hop nacional, o rapper do Porto, com mais de 80 000 seguidores no facebook, encontra-se a trabalhar em torno de um novo projeto. O tema “Avisa” foi o primeiro avanço daquele que será o sucessor de “Livro Aberto“, álbum editado em dezembro de 2015 pela NOS Discos.
Deau não é, de modo algum, um principiante, nas artes do palco. A sua carreira iniciou-se há 10 anos atrás no antigo Hard Club, numa das Nova Gaia Hip-Hop Sessions, trampolim de diversas carreiras. Desde logo, Deau fez abanar cabeças, consciências e desde então muitos foram os ouvidos que se sintonizaram com as suas rimas.
O início de tudo é, no entanto, anterior. Começa algures no Grande Porto, em 1988, ano em que nasceu Daniel Francisco. A partir de inícios do milénio, Deau começa a passar a escrito, para os cadernos, as primeiras palavras musicadas.
A rua foi a sua escola. E nas ruas inventam-se soluções, caminhos e identidades. Sem beats ou condições para gravar, Deau começou por se fazer notar nas rodas de improviso onde o que dita o respeito é a capacidade de improviso. A prmeira gravação surgiu na mixtape ‘Illegal Promo III’, em que o seu tema “Lamento” fez a diferença. A partir de então, Deau foi impondo a sua carreira musical.
Em 2008, Deau efeuou a gravação deRetiEssências, o seu álbum de estreia, numa colaboração com D-One. A estreia de Deau vincou uma diferença. As canções de Deau são retratos reais de uma vivência em comunidade, o que conduz à identificação com muitos dos que o ouvem.
Em 2018, Deau prepara-se para lançar o referido novo álbum.
A história de Deau segue dentro de momentos…
Fontes: Município de Famalicão, B-Quest (fb), The Cityzens (fb), Cálculo (fb), Deau (fb) Fenther ComPress.
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