Museus | Orquestra de Guimarães dá (excelente) música – Beethoven e Elgar – no Paço dos Duques

Museus | Orquestra de Guimarães dá (excelente) música – Beethoven e Elgar – no Paço dos Duques

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O Dia Internacional dos Museus acontece na próxima sexta-feira, 18 de maio, e segue-se-lhe a Noite Internacional dos Museus. Nesses eventos os museus abrem as suas portas gratuitamente e propõem aos visitantes uma série de atividades especiais e inéditas, concebidas especificamente para o momento. Na programação podemos encontrar as mais diversas atividades: visitas guiadas ou teatralizadas, festas, projeções, jogos, ateliês criativos, degustações, concertos, espetáculos de dança. Alguns museus limitam-se a ficar abertos até mais tarde com entrada gratuita. Em Guimarães, a última residência artística da respetiva Orquestra, será apresentada na próxima sexta-feira, 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, no Paço dos Duques de Bragança. Ouvir-se-ão obras de Edward Elgar e Ludwig Van Beethoven. A entrada é livre.

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Na próxima sexta-feira, 18 de maio, a Orquestra de Guimarães apresenta o resultado da sua última residência artística, num concerto que terá início às 21h30, no Paço dos Duques de Bragança, e que levará a público um reportório constituído por duas importantes obras musicais dos séculos XIX e XX: Concerto para Violoncelo e Orquestra em Mi menor de Edward Elgar, e Sinfonia nº 5 em Dó menor, de Ludwig Van Beethoven.

O Concerto para violoncelo e orquestra em Mi menor, op. 85, de Edward Elgar, é uma das obras-primas do repertório para violoncelo e a derradeira grande obra do compositor inglês. O concerto foi escrito no natal da Primeira Grande Guerra, numa época bastante fecunda para Elgar, durante a qual compôs a Sonata para violino em Mi menor, op. 82 (1918), o Quarteto de cordas em Mi menor, op. 83 (1918) e o Quinteto com piano em Lá menor, op. 84 (1918-19). O falecimento da esposa, Alice, em 1920, mergulhou-o numa profunda depressão que prejudicou irreversivelmente a sua veia criativa a partir dessa data.

No caso da Quinta Sinfonia de Beethoven, a obra começou rapidamente a ganhar um estatuto quase mítico Numa muito influente recensão crítica, publicada em 1810, E. T. A. Hoffmann descrevia o modo como a obra “nos revela o reino do extraordinário e do incomensurável”, como “movimenta a alavanca do terror, do medo, do pavor, da dor, e desperta aquela infinita saudade que é a essência do Romantismo”, e como mesmo nos momentos a seguir ao fim da performance o “ouvinte sensível não conseguirá ainda sair do maravilhoso reino espiritual, onde foi circundado pelo prazer e pela dor sob a forma de sons”.

A solista convidada é a violoncelista Carina Albuquerque, num concerto em que a Orquestra de Guimarães será conduzida pelo seu maestro titular Vítor Matos.

A entrada no Paço dos Duques de Bragança é livre.

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Apresentam-se aqui as obras que vão ser tocadas, interpretadas por outros músicos:

Concerto para violoncelo e orquestra em Mi menor, op. 85, de Edward Elgar – Orquestra Sinfónica Brasileira sob a Direção de Roberto Minczuk; violoncelista António Meneses

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Sinfonia nº 5 em Dó menor, de Ludwig Van Beethoven – West-Eastern Divan Orchestra sob a direção de Daniel Baremboim

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Categorias: Agenda, Cultura

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