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Neste percurso a que designamos de Vida, todo o ser humano, independentemente dos seus credos ou religiões, raça ou cor de pele, estatuto social ou financeiro tem um desejo em comum: ser feliz! E, de preferência, que essa felicidade seja duradoura.
Até agora, o conceito de Felicidade foi muitas vezes associado ao fator sorte ou azar. Assim, de um lado, havia as pessoas abençoadas pela sorte e, do outro lado, as pessoas fustigadas pelo azar. Hoje, esta crença ainda pertence ao reportório do senso comum de alguns.
Ora, as mais recentes investigações científicas sobre este tema vêm deitar por terra esta crença, responsabilizando o indivíduo pela construção e manutenção da sua própria felicidade.
Sonja (2011), uma investigadora premiada da Universidade da Califórnia, afirma que o que determina efetivamente a Felicidade são 50% do nosso valor referencial (geneticamente determinados), mais 10% das circunstâncias da vida e 40% da nossa atividade intencional.
Esta investigadora considera esta descoberta como animadora, pois permite acelerar ou reforçar um aumento significativo dos níveis de felicidade..
50% – Valor referencial (geneticamente herdado)
Nascer, por exemplo, com características extremamente pessimistas ou derrotistas ou ainda com uma forte propensão para o desenvolvimento de estados depressivos pode interferir até 50% na qualidade de vida do indivíduo. Todavia, apesar do ser humano não poder alterar o seu código genético, tem em suas “mãos” um grande poder: o de contrariar esta forma de ser e consequentemente de agir, criando ambientes e hábitos positivos.
Como?
Usando os 40% das suas atividades intencionais..
10% – Circunstâncias da Vida
Há circunstâncias na vida que não dependem da vontade expressa do ser-humano, como, por exemplo, perder um emprego, o aparecimento de uma doença, uma separação inesperada, o nascimento de um filho com deficiência, entre outras.
Face ao aparecimento destas circunstâncias adversas é comum deixarmo-nos invadir por emoções negativas de revolta, de ira, de tristeza e de não-aceitação. São emoções naturais ao Homem, pois ninguém está imune ao sofrimento. Porém, é necessário ter alguns cuidados, pois estas emoções são altamente viciantes. Quanto mais as alimentarmos, maior será o sofrimento e maior será a sua contaminação em todas as outras áreas da vida.
Como minimizar o impacto nocivo destes 10%?
Através dos 40%!
40% – Atividades Intencionais
Para Good, (citado por Soja. 2011:74), “a felicidade consiste numa atividade. É uma corrente que flui, não um charco de água estagnada”.
Isto significa que, independentemente dos 50% ou dos 10% cabe a cada pessoa encontrar dentro si atividades diárias deliberadas para o florir de momentos felizes capazes de subliminar os menos felizes. Ou seja, usar os 40% a nosso favor, é o meio mais eficiente no combate à perpetuação de uma dor, assim impedindo a possibilidade de felicidade duradoura. É o meio mais eficiente para refrear as consequências do valor referencial e das circunstâncias que não podemos alterar.
Assim, todas as pessoas que investem intencionalmente nos seus 40% fazem as coisas acontecerem. São pessoas que tratam de aprender coisas novas, de atingir novos objetivos e que controlam o que pensam e o que sentem.
Usam estratégias novas para a manutenção do seu bem-estar biopsicossocial tendo todas elas algo em comum: não se resignam aos escritos de um destino, nem aos 50%, nem mesmo aos 10%, ou seja, investem e focam-se em atividades diárias que promovam a sua felicidade pessoal contrariando assim o pensamento ruminativo que mais não faz do que instalar a desesperança.
Em suma: é imprescindível que o ser-humano deite por terra o conceito de pouca sorte ou de infortúnio. É imprescindível recuperar o sonho e a esperança e acreditar que dentro de cada um existe uma força recuperadora! Para tal, urge tornarmo-nos agentes ativos na manutenção de uma felicidade duradoura, pois esta exige um grande trabalho interior e requer mudança e ação.
Felicidade duradoura traz benefícios pessoais nos planos do comportamento mas também da saúde física
São notáveis os benefícios adicionais da felicidade interior:
As pessoas mais felizes são mais sociáveis, têm mais energia, são mais generosas, estão mais dispostas a ajudar, a cooperar e são mais amadas e respeitadas pelos outros. São ainda mais produtivas no trabalho, melhores líderes e mais fortes perante a adversidade. Ser feliz interiormente também traz benefícios para a saúde tornando o sistema imunitário mais forte, deste modo aumentando a esperança de vida.
Assim é… a equação da felicidade duradoura!
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Veículo do Amor. Uma leitura de ‘Uma Mulher Fantástica’, de Sebastián Leliou
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