Questionário de Proust | António Gonçalves da Costa

Questionário de Proust | António Gonçalves da Costa

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António Gonçalves da Costa é artista plástico. Nasceu em Julho de 1975, em Vila Nova de Famalicão. Depois de frequentar a Escola Secundária Camilo Castelo Branco, frequentou a Escola Soares dos Reis, no Porto. Posteriormente licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Frequentou ainda a Faculdade de Belas Artes de Cuenca, em Espanha, ao abrigo do Projecto Erasmus, no ano lectivo 1998/1999. Frequenta também o Doutoramento em História de Arte, na Universidade de Les Illes Balears, Palma de Maiorca, desde 2006.

Atualmente, António Gonçalves é também Diretor Artístico da Fundação Cupertino de Miranda e Curador da Galeria Municipal Ala da Frente, ambas em Vila Nova de Famalicão.

António Gonçalves tem participado em diversas exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro. No âmbito das suas exposições individuais, destaca-se  Contemplação Particular, realizada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de 8 Abril a 25 de Junho 2017, da qual resultaria também a edição de um livro. A sua primeira exposição individual foi realizada na Galeria João Lagoa, no Porto, em 2001.

Ao longo da sua carreira, António Gonçalves tem vindo a receber diversos prémios, nomeadamente a Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Município de Vila Nova de Famalicão, em julho de 2011 e o Prémio revelação Júlio Resende, em Gondomar, em 1997, atribuído na fase inicial da sua carreira.

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1- Qual é para si o cúmulo da miséria moral?

Insensibilidade.

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2- O seu ideal de felicidade terrestre?

Um bom estado de saúde e igualdade social.

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3- Que culpas, a seu ver, requerem mais indulgência?

A ignorância.

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4- E menos indulgência?

O crime.

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5- Qual a sua personagem histórica favorita?

O homem que descobriu o fogo.

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6- E as heroínas mais admiráveis da vida real?

As mães.

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7- A sua heroína preferida na ficção?

Dulcineia.

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8- O seu pintor favorito?

Cy Twombly.

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9- O seu músico favorito?

O compositor Johann Sebastian Bach.

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10- Que qualidade mais aprecia no homem?

Inteligência.

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11- Que qualidade prefere na mulher?

Inteligência.

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12- A sua ocupação favorita?

Ler e caminhar.

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13- Quem gostaria de ter sido?

Hieronymus Bosch.

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14- O principal atributo do seu carácter?

Lealdade.

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15- Que mais apetece aos amigos?

Atenção.

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16- O seu principal defeito?

Distração.

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17- O seu sonho de felicidade?

Uma dedicação exclusiva à pintura.

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18- Qual a maior das desgraças?

A guerra.

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19- Que profissão, que não fosse a de escritor, gostaria de ter exercido?

Actor.

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20- Que cor prefere?

As três primárias com as quais posso fazer todas as outras.

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21- A flor que mais gosta?

Rosa.

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22- O pássaro que lhe merece mais simpatia?

Melro.

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23- Os seus ficcionistas preferidos?

António Mega Ferreira, Hilda Hilst, Jorge Amado.

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24- Poetas preferidos

Mário Cesariny, Teixeira Pascoaes, Mário Sá-Carneiro, Ana Hatherly, Manuel António Pina.

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25- O seu herói?

Todos os que nos deixaram a herança.

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26- Os seus heróis da vida real?

Os amigos.

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27- As suas heroínas da história?

Cleópatra.

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28- Que mais detesta no homem?

A sua intolerância; acaba sempre mal.

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29- Carácteres históricos que mais abomina?

Ideologias extremistas.

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30- Que facto, do ponto de vista guerreiro, mais admira?

Audácia e Resiliência.

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31- A reforma política que mais ambiciona no mundo?

A que permita um maior equilíbrio social.

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32- O dom natural que mais gostaria de possuir?

Ser capaz de tocar qualquer instrumento musical.

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33- Como desejaria morrer?

De forma rápida e sem incomodar os outros.

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34- Estado presente do seu espírito?

Melancólico.

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35- A sua divisa?

Procurar a verdadeira simplicidade.

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36- Qual é o maior problema em aberto do concelho?

Julgo poder ser a rede de transportes.

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37- Qual a área de problemas que se podem considerar satisfatoriamente resolvidos no território municipal?

Necessidades básicas como água, saneamento e eletricidade estão resolvidas. Equipamentos de lazer como parque da cidade.

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38- Que obra importante está ainda em falta entre nós?

Uma renovação de fundo e audaz do centro da cidade.

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39- De que mais se orgulha no seu concelho?

Do seu empreendedorismo e sua capacidade de trabalho.

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40- Qual é o livro mais importante do mundo para si?

Desassossego, de Fernando Pessoa no heterónimo Bernardo Soares.

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Categorias: Sociedade

Acerca do Autor

Agostinho Fernandes

Agostinho Peixoto Fernandes nasceu em Joane, em 1942. Após a instrução primária, ingressou na austera Ordem do Carmo, em Viana do Castelo, tendo terminado a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Como professor do ensino Secundário ocupou, a partir de 1974, vários cargos de gestão em estabelecimentos de ensino. Entre 1980 e 1982 foi vereador da Cultura, pelo Partido Socialista, na Câmara Municipal de Famalicão, sendo Presidente Antero Martins do PSD, onde alicerçou uma política inovadora nesta área. Promoveu os Encontros Municipais e de Formação Autárquica, fundou o Boletim Cultural. Dinamizou o movimento associativo local. Em 1983 foi eleito presidente da Câmara de Famalicão, cargo que ocupou até 2001. O seu trabalho de autarca a favor da educação, ensino e acção social (foi um dos primeiros autarcas do país a criar no seu concelho uma rede pública de infantários) foi reconhecido em 1993 pela UNICEF, que o declarou “Presidente da Câmara Amigo das Crianças”. Ao longo dos seus sucessivos mandatos – que se estenderam por um período de quase 20 anos – o concelho transfigurou-se. A ele se deve a implantação de importantes infra-estruturas como o Citeve, Matadouro Central, Universidade Lusíada, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Biblioteca Municipal, Artave, Centro Coordenador de Transportes, Casa das Artes, Museu da Indústria Têxtil e piscinas municipais. Também tomou decisões polémicas, como a urbanização da parte dos terrenos de Sinçães, a instalação de grandes e médias superfícies comerciais à entrada da cidade e a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia. Foi um dos fundadores da Associação de Municípios do Vale do Ave, tendo, neste âmbito, enfrentando a maior contestação popular dos seus mandatos com a construção da ETRSU de Riba de Ave. É sócio de inúmeras associações cívicas, culturais e de solidariedade social e foi mandatário concelhio de Mário Soares e Jorge Sampaio (1º mandato) nas suas campanhas à Presidência da República.

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