Greve | Trabalhadores têxteis, do vestuário e do calçado realizam greve a 23 de março, Bloco de Esquerda solidário

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A FESETE – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal anunciou uma greve num setor da economia essencial na região Minho, quer pelo volume de vendas, sobretudo para o estrangeiro, quer pelo volume de mão-de-obra empregue, para o próximo dia 23 de março. O Bloco de Esquerda, considerando justa a luta desses trabalhadores solidariza-se com a mesma. greve. Esta greve visa o aumento de salário e a melhoria das condições de trabalho.
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Segundo a FESETE, os objetivos desta greve passam por protestar contra a recusa das empresas em aceder à exigência de aumentos salariais, ainda durante este ano, para os valores previstos de salário mínimo em 1 de janeiro de 2019, exigir um subsídio de refeição de 4,00€ e exigir melhores condições de trabalho e defender o direito à contratação coletiva, entre outras.
O Bloco de Esquerda, “tendo em vista evitar qualquer inação ou até mesmo bloqueio da parte das entidades patronais para aumentar os salários, com eventual assentimento do Governo, negociou com o PS o aumento faseado do salário mínimo.”
Considera o Bloco de Esquerda, em comunicado à imprensa, que “foi esta negociação que garantiu, na Assembleia da República, a aprovação pelo PS, pelo BE, pelo PCP e pelo PEV o aumento gradual do salário mínimo nacional até aos atuais 580 euros, em 2018, e aos 600 euros a 1 Janeiro de 2019.” O objetivo desta negociação foi a “reposição da perda salarial ocorrida nos últimos anos, particularmente com a política de austeridade e empobrecimento proposta pela Troika.”
No mesmo comunicado, o BE recorda o que tem vindo a afirmar nos últimos anos, considerando mesmo que a referida política foi aplicada “mesmo para além da Troika pelo anterior governo PSD/CDS em favor do capital.”
O Bloco de Esquerda revela-se favorável, e ao lado dos trabalhadores na sua luta, uma vez que entende haver condições de reivindicar aumentos salariais e a melhoria das condições de trabalho para os empregados dos referidos setores. Nesse aspeto, afirma-se “ciente não só da degradação das condições de trabalho, como do aumento da produtividade e da presente conjuntura favorável com maior procura interna e externa, a qual tem permitido o aumento de lucros.”
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